Na época em que a Holanda era inimiga mortal da Espanha, que, por sua vez, dominava Portugal, as colônias portuguesas passaram a ser alvo da ânsia de domínio da Holanda.
Era filha do casal espanhol Juan Orty Y Ortiz e Carolina Darico que chegaram à capitania do Espírito Santo, no Brasil, em 1601, numa das imigrações promovidas por Felipe II, rei da Espanha, que, à época da União Ibérica (1580-1640) , dominava Portugal e suas colônias. Maria Ortiz (ou Urtiz), nasceu, dois anos depois, em 14 de setembro de 1603, na vila de Nossa Senhora da Vitória – hoje a cidade de Vitória.
Os ataques se iniciaram em Salvador (BA), em 1624. Já em 1625, o famoso capitão holandês Piet Pietersz Heyn (1577-1629) aportou em frente à Vitória, em março de 1625, aguardando o momento propício para o desembarque. A vila começou a se preparar para resistir ao invasor com as poucas forças que tinha. O ataque decisivo foi no dia 14 de março, através da rampa de acesso à parte alta da Vila, que era a Ladeira do Pelourinho.
Mas, ao atingirem pouco mais da metade da empreitada, num local onde a ladeira se afunilava, justamente em frente ao sobrado de Maria Ortiz, foram surpreendidos pelos ataques da jovem, que lhes jogava água fervendo, enquanto empolgava os vizinhos a lhes jogarem paus e pedras de suas janelas. Ao mesmo tempo, Maria Ortiz, aos gritos, incitava os que se encontravam na parte alta ao prosseguimento da luta. Enquanto açulava os soldados e os populares, com um tição à mão, pôs fogo à peça de artilharia que estava próxima à sua casa, disparando contra os invasores. Os holandeses, pegos de surpresa e feridos, tiveram que retroceder, descendo a ladeira, enquanto os defensores, assim encorajados, foram-lhes ao encalço. .
"Na repulsa dos invasores audaciosos é de justiça destacar a atitude de uma jovem moça que, astuciosamente, retardou o acesso dos invasores à parte alta da vila, por eles visada, permitindo assim, que organizássemos com os homens e elementos de que dispúnhamos, a defesa da sede. Essa jovem se tornou para todos nós um exemplo vivo de decisão, coragem e amor à terra. A ela devemos esse valioso serviço, sem o qual a nossa tarefa seria muito mais difícil e penosa. O seu entusiasmo decidido fez vibrar o dos próprios soldados, paisanos e populares na defesa e perseguição do invasor audaz e traiçoeiro."
O capixaba é reconhecido pelo orgulho que tem de sua cultura e história. Nesse contexto nasce a cerveja Maria Ortiz, uma homenagem da Convento Cervejaria a esta heroína, que foi simbolo da resistência capixaba à invasão holandesa de 1625. A jovem, munida de um balde com água fervente, liderou a população na defesa da ilha, expulsando os holandeses que partiram para nunca mais voltar. Façamos um brinde ao nosso orgulho de ser capixaba.
NÃO BRINDE COM OS INVASORES, BRINDE COM MARIA ORTIZ.
Maria Ortiz é uma cerveja leve, porém de amargor e aroma marcantes. ABV 4,7% IBU 25
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